sexta-feira, 31 de julho de 2009

LAÍLA GOSTOU DOS SAMBAS QUE OUVIU EM BRASÍLIA

Isaac Ismar | Carnavalesco | 28/07/2009 18:44 
No início eram 60 sambas, depois de uma pré-seleção ficaram 16. E por fim sobraram quatro, que virão ao Rio para concorrer com as obras de Nilópolis. No último domingo, uma comitiva da Beija-Flor, com os carnavalescos Alexandre Louzada, Fran-Sérgio e Bira, o diretor de carnaval Laíla, diretores de bateria e o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Claudinho e Selmynha Sorrisoz, conheceram os sambas que os compositores de Brasília escreveram para o enredo "Brilhante ao sol do novo mundo, Brasília do sonho à realidade, a capital da esperança".

De acordo com Laíla, em uma primeira audição é difícil dizer se os sambas são bons ou não, mas os quatro classificados certamente estão no nível das obras que serão entregues pelos compositores da Beija-Flor no dia 3 de agosto, na quadra. Os cortes iniciais começam no dia seguinte e seguem até a sexta-feira, dia 7, sempre às 20h30.

- Quando se escuta uma quantidade grande de samba, a princípio eles não dizem nada, mas os quatro classificados estão dentro do patamar dos compositores da Beija-Flor. Foi uma festa bonita. Eles ficaram felizes com a presença de parte da Beija-Flor em Brasília - contou o diretor de carnaval.

Na capital federal, o concurso aconteceu na quadra da escola de samba Aruc, uma das maiores vencedoras do carnaval brasiliense. Existe a possibilidade de após a escolha do samba, que será cantado por Neguinho da Beija-Flor na Sapucaí, a azul-e-branca faça um ensaio mensal em Brasília até o carnaval. Como provavelmente a escola criará uma ala exclusiva para os brasilienses interessados em desfilar, os ensaios seriam importantes para deixá-los em perfeita sintonia com os rígidos padrões estabelecidos pela Beija-Flor na evolução do seu desfile. Em fevereiro é possível que sejam dois ensaios em Brasília.

Quadra cheia nos ensaios de bateria e concurso de passistas

Toda segunda-feira à noite tem ensaio de bateria na Beija-Flor. Os treinos têm reunido entre 200 e 300 ritmistas semanalmente. No mesmo dia acontece o concurso de passistas, comandado por Selmynha Sorrisoz.

Jovens interessados em integrar a ala de passistas da azul-e-branca devem realizar inscrição na quadra aos sábados, na parte da manhã, ou nas noites de segunda-feira. É importante comparecer com roupa azul ou branca.
 

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Makley é a nova voz do samba na Lapa




Por Paulo Djorge



Conheci um dos maiores interpretes do samba. Bamba de muitos batuques. Malandro na malemolência é o substantivo abstrato do futuro no carnaval. Ele faz a festa da moçada sem fazer esforço. Ginga na voz e no corpo, é o rei da batucada. Este é o interprete mais promissor desses tempos - por isso, pedi que ele interpretasse o samba enredo "Vai jorrar leite e mel" que fizemos para a Beija-Flor desfila os 50 anos de Brasília na Marques de Sapucaí.


(Makley e Djorge trabalham o samba Foto de Tutuca da Cuíca, na peixada da Lapa)



Com ele vai nascer as interpretações das grandes melodias que estão a espera de alguem, para faze-las voar e sair por aí procurando seus donos - como já disse Bob Marley.

O Samba te abençoa e te dá passagem. O anel de bamba é seu meu irmão, segue com a vibração do amor, que o mundo renascerá!

Mil cairão no seu caminho e você passará passarinho. Este é o cara do samba, mesmo que venham outros. A bola tá contigo, e já é gol. Grande abraço do parceiro Paulo Djorge
--
Paulo Djorge
http://paulodjorge.blogspot.com/
http://www.myspace.com/paulodjorge

terça-feira, 28 de julho de 2009

Crônicas poéticas de José Rangel serão lançadas hoje

O publicitário e poeta José Rangel de Farias Neto, organizador do site Brasília Poética www.brasiliapoetica.com.br lança nesta terça-feira, dia 28 do corrente, na livraria Café com Letras, na 203 Sul, o seu primeiro livro "Bichos: outro jeito de falar com Deus", uma seleção de crônicas poéticas sobre a região onde reside com sua família há 16 anos, localizada nas proximidades do Catetinho, berço da capital federal.
No livro, Rangel narra sua vivência no local, situado às margens do Córrego Coqueiros, região onde se localiza uma das primeiras edificações erguidas para apoiar a construção de Brasília – o Palácio do Ipê (onde hoje funciona a Universidade da Paz) -, e onde morou o engenheiro Israel Pinheiro que, à convite do presidente Juscelino Kubitschek, renunciou ao seu mandato de deputado federal eleito pelo Estado de Minas Gerais para comandar a construção da nova capital dos brasileiros.
O livro de Rangel faz uma descrição desta região próxima ao Catetinho, muito rica em água, aves e árvores do cerrado e relata sua vivência com o meio-ambiente exuberante do local, e sua relação com animais de estimação. Segundo o autor, este refúgio ecológico pode ser resumido como território onde "reina o bem-te-vi", personagem de uma das crônicas do livro que será lançado na próxima terça-feira.
 
- Embora a presença de ipês tenha sido vista e apreciada por aqueles que vieram construir Brasília, o antigo Palácio do Ipê ganhou este nome utilizando as letras iniciais do nome de Israel Pinheiro. Pouca gente conhece este fato, afirma Rangel, que registrou este detalhe histórico no site www.brasiliapoetica.com.br organizado por ele e que faz uma leitura poética sobre os três anos e dez meses que correspondem ao período que durou a construção de Brasília.
 
José Rangel preside a ACIC -Associação dos Moradores do Ipê e Coqueiros onde realiza um trabalho permanente para preservação do meio-ambiente local, com ênfase em atividades de educação ambiental, envolvendo crianças e adolescentes.
 


--
José Rangel
(61) 8405-9640
http://www.brasiliapoetica.blog.br

segunda-feira, 27 de julho de 2009

"VAI JORRAR LEITE E MEL" SEGUE PARA A DISPUTA NO RIO

Entre os quatro sambas enredo brasilienses selecionados pela Comissão de Carnaval da Beija-Flor para disputar as finais no Rio de Janeiro, a partir de setembro, está o samba "Vai Jorrar Leite e Mel" de Paulo Djorge e Tutuca da Cuíca.
O samba cujo refrão toda a cidade de Brasília já canta - "Vai jorrar leite e mel- Cinquenta anos de amor - Brasília voando alto - Nas asas da Beija-Flor" - foi defendido brilhantemente por Makley Matos, Paulo Djorge, Teresa Lopes e Renata Jambeiro, com Tito Silva no cavaco, na noite do último domingo, na sede da ARUC, em Brasília.
Laíla e os carnavalescos da Beija-Flor passaram mais de três horas ouvindo 16 sambas que foram inscritos na eliminatória de Brasília.
Se você quiser ouvir o samba, o link está na notícia abaixo

sexta-feira, 24 de julho de 2009

OLHA O SAMBA ENREDO AÍ, GALERA....CHORA CAVACO....

Gente amiga e amada! Leitores do blog!

A hora é essa. O samba enredo "Vai jorrar leite e mel" de Paulo Djorge e Tutuca da Cuíca está prontinho da silva para o desfile que a Beija-Flor de Nilópolis levará à Marques de Sapucaí, homenageando os 50 anos de Brasília. Ouçam o samba:

http://www.youtube.com/watch?v=648-1sx459E

Está lindo e disputará a eliminatória de Brasília que acontecerá neste domingo, dia 26, na quadra da ARUC, no Cruzeiro, com a presença da comissão de carnaval da Beija-Flor. Se passar, irá para a disputa em Nilópolis, na quadra da Beija-Flor.

Por tanto, todos presentes na ARUC, neste domingo. Levem balões de encher para colorirmos o ambiente de azul e branco e animarmos a apresentação.

Aliás, o samba foi gravado nesses últimos três dias num estúdio no Bairro de Fátima, Rio de Janeiro, pelo cantor Makley Matos, a maior revelação musical da Lapa.

Vocês precisam ouvir: está demais!!!!! Makley se fez acompanhar por uma bateria montada por Tutuca da Cuíca com ritmistas cariocas.

APRESENTAÇÃO NO BAR BRAHMA, SÁBADO

Antes da disputa da ARUC, haverá uma prévia do samba no sábado, por volta das 17 horas, no Bar Brahma, na 201 Sul, com a presença de Makley, de Djorge, do Tutuca e também da cantora Teresa Lopes, que será uma das intérpretes na disputa da ARUC.

Na ocasião, eles serão acompanhados pelo grupo Samba Choro. Lá, nossa torcida "desorganizada" receberá camisetas com o refrão do samba:

VAI JORRAR LEITE E MEL

CINQUENTA ANOS DE AMOR

BRASÍLIA VOANDO ALTO

NAS ASAS DA BEIJA-FLOR

Ah!, tem uma coisa importantíssima a destacar. Tutuca e seu parceiro Djorge, assim como Makley e Teresa agradecem publicamente o apoio de todos os amigos.

Especialmente os apoios dado pelo Beirute, pelo Café Martinica, Açougue Cultural T-Bone, Feitiço Mineiro, Café Bom Demais, Quiosque Cultural do Ivan Presença e da Webjet.

EIS A LETRA DO SAMBA

Vai jorrar leite e mel

Cinquenta anos de amor

Brasília voando alto

Nas asas da Beija-Flor (bis)

O sol reluziu, Dom Bosco sonhou

Com a terra prometida

Vamos juntos desfilar, voar nas asas de Brasília

Cantar... contar uma linda história

Epopéia de bravos saga de glórias

Que o mundo conheceu o povo construiu

Monumento a céu aberto no Brasil

Lenda de Goyas Jaci em lágrimas

Banha o guerreiro o lago de Tupã

Akenaton o Faraó - Fa-ra-ó ô ô ô ô

Inconfidentes deixaram na lembrança

O nome da Capital da Esperança

Oh JK, a Beija-Flor hoje vem te iluminar

Como pode um peixe vivo

Viver fora do Lago Paranoá (bis)

Cinquenta anos em cinco, assim pensou Juscelino

A cruz missão e destino com Lúcio Athos e Oscar

Esquina de encontro das culturas

Arquitetura, pura miscigenação

Cenário de satélites que o moço

Renato Russo chamou Faroeste Caboclo

Eixos tesourinhas catedrais

Atletas poetas candangos...calangos musicais

Tu és a capital das capitais

Tem conhece não te esquece jamais

Vai jorrar leite e mel (BIS)

quarta-feira, 22 de julho de 2009

FAUSTÃO LANÇA DI RIBEIRO, A VOZ DO SAMBA


Sambista na cor, na voz, na ginga
Gravadora de Zeca Pagodinho lança nacionalmente cantora de Brasília
Luis Turiba
A cantora de samba Dhi Ribeiro, novo fenômeno musical de Brasília, será lançada nacionalmente no Programa do Faustão do próximo dia 26 de julho.
Na sexta, 24, ela autografa seu CD "Manual da Mulher" na Livraria Cultura, do Casa Park.
Dhi gravou no início deste ano um CD pela Universal, gravadora do Zeca Pagodinho, que será lançado junto com seu nome para os 70 milhões de telespectadores do Faustão. A previsão é que ela ocupe pelo menos 20 minutos do programa, com muitas pessoas dando depoimentos sobre esta cantora que encanta e envolve quem a ouve. Recentemente, Dhi se apresentou no Clube do Choro, onde cantou a música carro-chefe do seu CD, "Para consumo da casa", e como sempre agradou a todos.
Força do samba O samba – graças a Deus! - se transformou no melhor e mais genuíno produto da cultura brasileira. Seu ritmo cadenciado e sincopado ultrapassou as fronteiras do Rio de Janeiro, onde se desenvolveu, esparramando-se pelo Brasil afora e pela principais capitais do mundo. O samba é hoje um dos nossos principais produtos de exportação – e quem exporta cultura firma no exterior o jeito único e cativo de ser do povo brasileiro. Então, quando surge e se consolidar uma nova voz no samba, é motivo para se soltar fogos, fazer festa e, principalmente, se cantar samba da melhor qualidade.É o caso da cantora bahiana-brasiliense Dhi Ribeiro, que lança nacionalmente no mês de maio, pela Universal Music Corporation (a gravadora do Zeca Pagodinho) seu primeiro CD solo, intitulado “Meu Samba é Assim”.
“Cantar é o maior presente que Deus pode dar a um ser humano. Por isso, não me sinto envaidecida e sim privilegiada por ter recebido o divino dom musical da voz”, diz nossa estrela. Há cinco meses Dhi (com agá porque não quer esquecer as origens bahianas) trabalha firme e forte neste projeto. Para escolher seu primeiro repertório, ouviu quase 200 músicas.
Escolheu algumas pérolas dos nossos melhores compositores de samba de raiz, como Noca da Portela, Jorge Aragão, Luiz Carlos da Vila, Moacyr Luz, Toninho Geraes, Serginho Meriti, Roberto Serrão. A direção ficou por conta de Daniel Silveira e a produção musical do maestro Rildo Hora. A gravação foi no “CIA dos Técnicos”, o mais sofisticado estúdios do Rio de Janeiro. No entanto, o que carimba o passaporte para o sucesso desta bahiana de quase um metro e oitenta, cor de canela dos trópicos e um carisma estilo Ivete Sangalo, é realmente sua voz e sua maneira de cantar.
Boto fé -
Freqüento os sambas brasilienses há anos e, desde que vi pela primeira vez uma apresentação da Dhi ainda na banda “Coisa Nossa”, fiquei hipnotizado pela sua levada brasileiríssima e a potência de sua voz. De Brasília, ela não gravou muita gente. Afinal, a capital do samba é mesmo o Rio de Janeiro. Mesmo assim, seu CD terá um samba de Jr. Do Cavaco, sambista brasiliense já falecido. Por intermédio desta gravação, ele presta sua homenagem a todos os amantes do samba da capital brasileira.Junto com o CD, Dhy Ribeiro lança um clip onde é acompanhada por músicos brasilienses sob a direção de Evandro Barcellos.O samba brasileiro vive realmente um momento de real grandeza, com novas vozes, novas composições, novas levadas. E Brasília, dá sua luxuosa contribuição a este processo com o voz de Dhi Ribeiro.
Todo axé e sucesso para ela nesta jornada que só está começando!

terça-feira, 21 de julho de 2009

ARTIGO PUBLICADO DIA 17 DE JUNHO. FOI BATATA!!!!

NOSSA SENHORA É NOSSA!

Atenção! Fanáticos planejam jogar tinta em cima da imagem da santa feita por Galeno

 
Luis Turiba

 

"Senhor, piedade, pra esta gente careta e selvagem". Assim cantou Cazuza para aqueles que não sabem amar.

Pois é, gente: precisamos ficar alerta porque os reacionários, caretas e corolas que se acham donos da Igrejinha da 307-308, estão prestar a cometer um ato terrorista selvagem contra a Nossa Senhora de Fátima pintada pelo artista plástico Francisco Galeno de Fátima no interior do primeiro templo construído em Brasília.

Primeiro, eles se reuniram num abaixo-assinado de 68 pessoas e tentaram impedir que Galeno continuasse o trabalho encomendado pelo IPHAN por intermédio do Ministério Público.

Ontem (terça, dia 16) cobriram a imagem da santa com um plástico, num ato de provocação ousado contra uma instituição pública como o IPHAN e o trabalho do próprio artista.

Agora, o pior: fontes ligadas ao movimento desses fanáticos garantem que alguns deles estão tramando jogar tinta em cima do trabalho de Galeno. Um horror esse pessoal.

 

AVISEI QUE A OBRA DO GALENO IRIA SOFRER UM ATENTADO

Luis Turiba

Quando postei no meu blog, há um mês, que a obra do artista plástico Galeno na Igrejinha Nossa Senhora de Fátima iria sofrer um atentado, muita gente me considerou "aloprado" e até irresponsável. "Como!??? Não é possível que alguém faça isso!!!". Pois fizeram.
Acabo de receber comunicado do arquiteto Rogério Carvalho, do IPHAN, responsável pela obra, denunciando que as lindas pinturas foram vítimas de "vandalismo". Pra mim, foi um atentado de fanáticos religiosos, intolerantes e grosseiros. Pior do que os moleques que picham o Teatro Nacional. Um horror essa história que nos envergonha a todos.
Estou armando para o Francisco Galenol ir ao Jô Soares denunciar todo esse fanatismo. Qtal?
REPERCUSSÕES

De fato está mais que na hora de que como diz o Rogeiro: Queremos  que sejam apuradas responsabilidades em relação ao caso. Temos que dar um basta nisso!".Além de vandalismo, não é cristão. Está na hora delas saberem que além de ser radicalismo, ato  ante cristão,  isso constitue crime. Crime  de dano,  crime ao patrimônio.

Natanry 
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VANDALISMO NA IGREJINHA-21/07/2009

Painel é rabiscado

Marcelo Ferreira/CB/D.A Press
 
 

O artista plástico Francisco Galeno e o arquiteto Rogério Carvalho, responsável pela restauração da Igrejinha, vão hoje ao Ministério Público Federal para pedir ajuda na batalha para garantir a segurança do monumento. Nesta semana, o painel de Nossa Senhora de Fátima (foto), pintado por Galeno, foi rabiscado com caneta esferográfica. A parede lateral interna também está suja com material semelhante a carvão. "É preciso colocar câmeras para garantir a segurança. Os pilares, pintados recentemente, já estão sujos", denuncia Rogério



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Rogério e amigos,

A situação que o Rogério descreve de danos à obra é realmente lamentável, desrespeitoso e intolerante.

Que princípios será que estão defendendo os que fazem isto? Espero que seja resolvida a situação, não poderei estar lá às 11h30, mas farei o que puder para ajudar.

O Abaixo assinado a favor da obra e da liberdade de expressão, está circulando na internet em outro formato, mais simples de aderir. Acho que precisamos reforçar isto para ter argumentos objetivos de grupo unido da sociedade a favor da obra, pois as "carolas radicais" (desculpe a expressão, mas acho que é isto) estão se espalhando por todas as igrejas e vão utilizar o abaixo assinado contra a obra para tentar destruí-la com apoio do MP também.

Reenviarei para todos o novo formato, pedindo que ajudem a mobilizarmos mais gente.

Abraços,

Kala

Prezados,
 
Acabo de voltar da Igrejinha de Fátima. A obra de Galeno foi maculada! Vários riscos de caneta na barra da santa e em um dos brinquedos. O(a) vândalo ainda teve a audácia de riscar o pilar frontal da igreja. UMA VERGONHA!
 
Estou entrando em contato porque amanhã, terça feira, estarei indo com o Galeno ao Ministério Público. Queremos que sejam apuradas responsabilidades em relação ao caso. Temos que dar um basta nisso! Na quarta passada, as mesmas senhoras que gravam aquele programa católico, insistiram em pendurar panos na frente da santa!
É um deboche!
Conto com a ajuda de vocês.
Estaremos na frente da Igreja às 11:30h e a tarde iremos ao MP.
 
abraço, 
 
Rogério Carvalho
92497928


sexta-feira, 17 de julho de 2009

ADORA-RODA, O MELHOR SAMBA DA CAPITAL

Por Luis Turiba

O samba começa lento, manhoso, quase como quem não quer nada. Sempre às terças, por volta das nove da noite. Mas logo-logo esquenta e de repente está todo mundo cantando Martinho da Vila, Cartola, Candeia, Paulinho da Viola, Silas de Oliveira, Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho e outros bambas.
São os meninos do Adora-Roda, um grupo de samba formado por oito jovens brasilienses, todos cheios de energias e raiz, que botam pra quebrar. Breno Alves, Vinícius de Oliveira e Kadú Nascimento sustentam o vocal, com o apoio do cavaco esperto de Tito Silva, o sax de Bruno Patrício, o sofisticado violão sete cordas de Vinícius Magalhães; a percursa esperta e marcante de Guto e Dinho. O samba do ADORA-RODA é freqüentado por amantes de samba da capital brasileiro. O ministro dos Esportes, Orlando Silva, sempre marca presença quando está na cidade (ultimamente, ele anda mais pela África do Sul do que pelo Brasil); os colunistas políticos Luiz Carlos Azedo, do Correio Braziliense; e Ilimar Franco, de O Globo; também marcam presença na sexta.
UM MOVIMENTOO ADORA-RODA
Além de um grupo de samba, é também um projeto musical-cultural que existe desde o começo de 2007 em Brasília e tem o objetivo de enaltecer o autêntico samba de raiz e suas manifestações mais espontâneas.
O grupo tem participado frequentemente da cena musical da cidade. Já acompanhou o Mestre do Partido-Alto Almir Guineto, abriu o show de Zeca Pagodinho e também toca em diversas festas, desde projetos de samba como o TODOS OS SAMBAS do Clube do Choro, até casamentos e aniversários como o recente aniversário de 50 anos do político Rodrigo Rollemberg.
É considerado pela crítica como "a melhor roda de samba da cidade" e é frequente motivo de matérias dos principais jornais da cidade. Tudo isso é reflexo de um projeto que garante a oportunidade de ter o contato com estudos de raízes culturais genuínas em forma de música de qualidade.Terça-feira pode parecer um dia pouco provável para uma boa noite de samba, porém muitos ficam até o final da roda, que começa às nove da noite e vai até duas da manhã no Bar do Calaf.
Feita em volta de uma mesa, com formação oficial de 8 músicos, o grupo se apresenta com um repertório diverso, que mescla sucessos de grandes mestres conhecidos da mídia e outros tantos esquecidos ou ainda não tão conhecidos como é o caso das músicas de sua autoria. Frequentadores de todas as idades, classes sociais, cor ou credo se encontram, dançam e participam, batendo palma, cantando em coro, ou até mesmo músicos profissionais e amadores que enriquecem o movimento cultural, a alegria e tudo mais que o universo do samba pode oferecer.
Músicos:Breno Alves (voz principal e pandeiro), Vinícius de Oliveira (voz e banjo), Tito Silva (voz e cavaco), Kadú Nascimento (voz, tantã e caixa), Bruno Patrício (sax e flauta), Marcos Vinícius (violão de 6 e 7 cordas), Guto (repique de mão, repique de anel, conga, e percussão geral), Dinho (surdo, tamborim, agogô e percussão geral)Produção: Marcelo Barki - tel: 55(61)8433.4288 / 8402.3992 / 3344.0541 nextel: 7814.1464 / 88*9722marcelobarki@gmail.com, adoraroda@gmail.com

Ellen Olléria e Clara Arreguy no Terça Crônica

Terça Crônica reúne a delicadeza das narrativas de Clara Arreguy com a força das composições de Ellen Oléria .A escrita intimista de Clara Arreguy e a música potente de Ellen Oléria encontram-se e equilibram-se na terceira edição do Terça Crônica em Taguatinga.

Dia 21 de julho, (terça-feira), às 20h, no Teatro Yara Amaral do Centro Cultural Sesi, as duas sentam-se no palco para, ao lado do ator e diretor Jones Schneider, passear por crônicas e canções autorais, em clima descontraído do talk-show ao vivo. "É uma honra reunir a delicadeza das narrativas de Clara com a força das composições de Ellen", avalia Jones, idealizador do projeto.

As duas criadoras, aliás, estão em estado de graça. A escritora e jornalista Clara Arreguy acaba de lançar o romance Tempo seco (Geração Editorial), enquanto Ellen Oléria chega ao primeiro disco solo, o elogiado Peça. O livro reúne relatos memoriais de uma passageira de táxi que acaba de se mudar para Brasília. Do banco de trás, a personagem dá ouvidos às histórias dos motoristas numa narrativa ágil, que flerta com o gênero da crônica. Já o disco traz composições próprias de Ellen Oléria, que desponta como a principal revelação da música brasiliense nos últimos cinco anos. "Essa combinação vai ser instigante. Ellen, por exemplo, vai tocar e falar de algumas das canções que criou", destaca Jones Schneider. O parceiro Alex Souza não participa desta edição por motivos profissionais. Viajou para São Paulo a fim de lançar o aguardado projeto Caraivana.

Patrocinado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e com apoio do Sesi, Fundação Assis Chateaubriand e Escola Parque 313/314 Sul, Terça Crônica é projeto que estimula à leitura e à inclusão cultural. Em Taguatinga, apresenta-se, com entrada franca, até 28 de julho. Depois, em setembro, pega a estrada para Ceilândia. "É delicioso desenvolver o Terça Crônica em Taguatinga, cidade de público acolhedor e atento, que prestigia o projeto de forma curiosa e crescente", conta Jones Schneider.

ELLEN OLÉRIA E CLARA ARREGUY
Direção e atuação de Jones Schneider. Com participação de Ellen Oléria e Clara Arreguy. Terça-feira,21 de julho, às 20h, no Teatro Yara Amaral do Centro Cultural Sesi (QNF 24 Área Especial – Taguatinga Norte). Entrada franca. Informações: 3355.9500 e
www.tercacronica.com.br


segunda-feira, 13 de julho de 2009

CANSEI DE COMPOR, AGORA É COM O "TUTUCA DA CUÍCA"

 

Luis Turiba

 

Gente, to fora!

Pelo menos por enquanto. Não quero mais saber de compor samba enredo. A experiência até que estava sendo legal. Mas empaquei numas rimas, tropecei nos refrões, cai sentado na levada, principalmente quando as tetas de Jaci começaram a jorrar mel na formação do lago Paranoá. É muito paranóia no ar. Deixa pra lá!

Saí fora por ofício e fé. Deixei a responsa na mão e na boca do parceiro Paulo Djorge, que saberá levar o samba "O Sol reluziu" aos píncaros da glória com o auxílio luxuoso da rapaziada do "Adoradoda".

Mas antes de "sartá", tratei de apresentar Djorge e um muleque doido chamado "Tutuca da Cuíca". Tutuca é apadrinhado do Dr. Da Cuíca. Ambos desfilam pelo Jacarezinho, uma escola da terceira divisão do subúrbio do Rio de Janeiro. Gente fraca não.

Abri mão de tudo quanto tinha feito, para que a parceria Djorge & Tutuca desse certo. Vou ficar de fora torcendo. Vou dar a maior força e peço a força de vocês também.

Afinal, o samba não pode é parar. Olha a Beija-Flor aí, gente!!!!!

 

domingo, 12 de julho de 2009

LONGA VIDA AO REI ROBERTO CARLOS

Ele sempre nos lembra o quanto é bom ser romântico apesar das barras e das crueldades da vida

Por Luis Turiba

Roberto Carlos, esse sim, é o cara. O Brasil parou nesta noite (de sábado) para festejar o cinqüentenário de sua vitoriosa carreira. Fomos todos ao Maracanã numa noite que não teve gols, mas sobrou rei. Um homem brasileiro de 68 anos, feições serenas e tranqüilas, marcas do tempo e dos amores nas dobras da face.
Todos ficamos um pouquinho mais românticos, mais amorosos, mais saudosos. Afinal, Roberto nos ensinou ao longo desses anos que o amor é feito de detalhes. E ninguém está sozinho numa dessas.

"Sim, sinto você bem perto de mim, outra vez. Eu conto os dias, conto as horas pra te ver. Eu não consigo te esquecer. Quero que você me aqueça nesse inverno e que tudo o mais vá pro inferno. É preciso saber viver. Estou amando loucamente a namoradinha de um amigo meu. Amanhã de manhã vou pedir um café pra nós dois. Estrelas mudam de lugar."

Roberto materializa a canção que embalou o povo brasileiro ao longo deste meio século. Nas angustias, agruras e alegrias. Traduziu a juventude rebelde dos anos 60 com a Jovem Guarda. Roberto, Wanderléia, a Ternurinha; e o seu amigo e parceiro Erasmo Carlos, o Tremendão. Foi uma brasa, mora.
Roberto Carlos nos plugou ao rock and roll com a sua voz mansa de bossa nova. A vida das pessoas da minha geração está intrinsecamente ligada às suas canções. Do primeiro beijo da adolescência aos problemas psíquicos da idade adulta. Nas nossas paixões e principalmente nas separações. Dos calhambeques aos vôos cibernéticos. Ninguém melhor do que ele falou à alma e da alma mulher brasileira.
É ele quem me faz lembrar, por exemplo, da minha mãe. Dona Lourdes, que tinha em casa seus primeiros LPs, assim como os de Chico Buarque também e outros bambas da MPB. Fui criado ouvindo Roberto e Erasmo. Quando fecho os olhos e me imagino jovem num baile no Clube Mackenzie, no Méier, quem está lá? Ele, o rei, animando nossa formatura com um iê-iê-iê da pesada.
Na barra tenebrosa da ditadura militar, Roberto também disse presente, falando das curvas da estrada de Santos e dos caracóis dos cabelos de Caetano Veloso. Sua voz é a voz do nosso Natal, de nossas fossas, nossas decepções amorosas e cicatrizes, nossas lembranças gostosas, dos namorados e namoradas, dos casos felizes e dos infelizes.
Enfim, emocionado como milhões de brasileiros, termino este texto escrito durante seu show de cinqüentenário, afirmando: você, Roberto, deixa o nosso coração maior que o Maracanã, pulsando como as luzes da via Láctea. Valeu!
Longa vida ao Rei!

sábado, 11 de julho de 2009

DRUMMOND EXPLICA OLHAR SAFADO DE LÍDERES MUNDIAIS

" No corpo feminino, esse retiro
- a doce bunda – é ainda o que prefiro.
A ela, meu mais íntimo suspiro,
pois tanto mais a apalpo quando a miro"

O poeta Carlos Drummond de Andrade mostrou no seu livro "O Amor Natural", editado após sua morte, todo o seu amor e carinho pela bunda amada.
São vários os poemas eróticos onde CDA homenageia este instrumento mágico e hipnótico do corpo feminino.
Nem os presidentes Obama, dos EUA; e Sarkozy, da França; dois dos homens mais poderosos do mundo, conseguiram resistir ao remelexo do bumbum de uma brasileira. Uma foto faz sucesso mundial com ambos buscando o melhor ângulo para vê-la e saboreá-la.
Vamos relembrar agora o poema

A BUNDA, que engraçada

de CDA.

A bunda, que engraçada.
Está sempre sorrindo, nunca é trágica.
Não lhe importa o que vaipela frente do corpo.
A bunda basta-se.
Existe algo mais? Talvez os seios.
Ora – murmura a bunda – esses garotos
ainda lhes falta muito que estudar.
A bunda são duas luas gêmeasem rotundo maneio.
Anda por sina cadência mimosa,
no milagrede ser duas em uma, plenamente.

A bunda se diverte
Por conta própria.
E ama.
Na cama agita-se.
Montanhas avolumam-se, descem.
Ondas batendo numa praia infinita.
Lá vai sorrindo a bunda.

Vai feliz na carreira de ser e balançar.
Esferas harmoniosas sobre o caos

A bunda é a bunda
redunda.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

OPS...COMO NÃO OLHAR UMA BUNDA BRASILEIRA

Obama e Sarkozy olham para Mayara Tavares
Imagem que circulou o mundo com Obama supostamente olhando Mayara Tavares

A cena, capturada pelo fotógrafo Jason Reed, da agência Reuters, circulou os diversos blogs políticos dos EUA, sempre com legendas de duplo sentido.

COISAS QUE O CONSUMIDOR DEVE SABER

Recebi por i-meio e resolvi compartilhar com os leitores do BLOG, essas coisas que ninguém conta pra gente! **
 
Direitos do Consumidor
Serviço 102
Quando você precisar do serviço 102, que custa R$ 2,05.
Lembre-se que agora existe o concorrente que cobra apenas R$ 0,29 por
informação: fone 0300-789-5900. Você sabia disso?
 *Correios*
Se você tem por hábito utilizar os Correios, para enviar correspondência, observe que se enviar algo de pessoa física para pessoa física, num envelope leve, ou seja, que só tenha duas folhas mais ou menos, para qualquer lugar/Estado, e bem abaixo do local onde coloca o CEP  escrever a frase 'Carta Social', você pagará somente R$0,01
por ela. Isso está nas Normas afixadas nas agências dos correios, mas é claro que não está escrito em letras graúdas e nem facilmente visível. O preço que se  paga pela mesma carta, caso não se escreva 'Carta Social', conforme  explicado acima custará em torno de R $0,27 (a grama). Agora imaginem no Brasil inteiro,quantas pessoas desconhecem este fato e pagam valores indevidos por uma carta pessoal diariamente?
  
*Telefone Fixo para Celular* - A MELHOR DE TODAS!!!
 Se você ligar de um telefone fixo da sua casa para um  telefone celular, será cobrada sempre uma taxa a mais do que uma ligação normal, ou seja, de celular para celular. Mas se acrescentar um número a  mais, durante a discagem, lhe será cobrada apenas a tarifa local normal.
 Resumindo: Ao  ligar para um celular sempre repita o ultimo dígito do número.

 Exemplos:
9XXX - 2522 + 2
9X7X - 1345 + 5

Atenção: o número a ser acrescido deverá ser sempre o último número do telefone celular chamado!
 
 *Lista Telefônica Informações
 Para informações da lista telefônica, use o nº 102030 que  é gratuito, enquanto que o 102 e 144 são pagos e caros.
 
Divulgue! Divulgue! Divulgue! Divulgue!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

ESCOLHA A CIDADE DA ABERTURA DA COPA DE 2014

Vote em Brasília para a partida inaugural da Copa do Mundo de 2014
 
Está no ar, no portal do Ministério do Turismo, no canto inferior direito da tela, uma enquete sobre a Copa do Mundo de 2014. A enquete é:
"QUAL DEVE SER A CIDADE DE ABERTURA DA COPA DO MUNDO DE 2014?"
A competição está entre 4 cidades: Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Por enquanto, BH está ganhando disparado, mas Brasília pode reagir se você votar.
Acessem:
http://www.copa2014.turismo.gov.br
Votem e divulguem!!!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

ENSAIO DO SAMBA DA BEIJA-FLOR PARA BRASÍLIA

PAULO DJORGE CANTA NOSSA PROPOSTA DE SAMBA ENREDO HOJE NO "CAFÉ DA RUA 8"
O nosso samba enredo - do Paulo Djorge, meu e de todos vocês - para o desfile da Beija-Flor em 2010, uma homenagem ao cinquentenário de Brasília, ficou pronto e será apresentado logo mais à noite no CAFÉ DA RUA 8, na 408 Norte, num pocket-show de PAULO DJORGE, às 8 da noite.
Trabalhamos muito por duas semanas, diariamente, as vezes 4 horas ao dia, estudando detalhadamente a sinopse da Beija-flor, a ordem dos carros, discutindo e buscando em cada palavra contar a pré-história, as lendas e a história magica da nossa querida Brasília;
Agora, vamos precisar da força e da torcida de todos vocês.
A comissão de carnaval da Beija-Flor vem a Brasília dias 26 e 27 deste julho - sábado e domingo -para escolher uns quatro sambas da pesada e levâ-los as eliminatórias do Rio, onde o bicho pega.
Fizemos um samba para a nossa cidade e queremos levá-lo adiante se for possivel. Contamos com a força de vocês, cantando, torcendo, se manifestando por um samba de Brasília.
 
O refrão forte é fácil e gostoso de cantar:
 
VAI JORRAR LEITE E MEL
50 ANOS DE AMOR
BRASÍLIA VOANDO ALTO
NAS ASAS DA BEIJA-FLOR
 
Brilhante ao Sol do Novo Mundo, Brasília, do sonho à realidade, a capital da esperança
 
Luis Turiba & Paulo Djorge
 
O sol reluziu, Dom Bosco sonhou
Com a terra prometida
Vamos juntos desfilar, voar nas asas de Brasília
Vamos contar uma linda história
Epopéia de bravos, saga de glórias
O mundo conheceu, o povo construiu
Monumento a céu aberto no Brasil
 
Lenda de Goyas  Jaci em lágrimas
Borda no céu a vontade de Tupã
Pranto de uma lua apaixonada
Deita o guerreiro o lago do amanhã
Bandeirantes adentram o cerrado
Atrás do ouro, da pedra, do leite e do pão
Inspiração de um Faraó – Faraó óó
Inconfidentes deixaram na lembrança
O sonho da Capital da Esperança
 
Oh JK oh JK
A Beija-Flor hoje vem te iluminar (ââ ââ)
Como pode um peixe vivo
Viver fora do Lago Paranoá
  (BIS)
 
Cinqüenta anos em cinco
Assim pensou Juscelino
A cruz missão e destino
Com Lúcio Athos e Oscar
 
Esquina de encontros das culturas
Arquiteturas pura miscigenação
Cenário de satélites que o moço
Renato Russo chamou Faroeste Caboclo
Açougue de leitura, catedrais
Atletas poetas candangos calangos musicais
Tu és a capital das capitais
Quem te conhece não te esquece jamais
 
Vai jorrar leite e mel
50 anos de amor
Brasília voando alto
Na asas da Beija-Flor
(Bis)

terça-feira, 7 de julho de 2009

FLIP MUDA EM 2010 PARA MANTER CLIMA INTIMISTA

Querem tirar a participação popular da Feira Literária, que babaquice
 
A grande concentração de público, que se tornou rotina na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), deverá provocar mudanças na edição do ano que vem para evitar que seja vítima do próprio sucesso. O clima intimista, que permite um contato mais próximo entre autores e leitores, fica comprometido?, reconheceu Mauro Munhoz, diretor-geral da feira, que estuda a possibilidade de distanciar os locais em que ocorrem os eventos - atualmente, a Tenda dos Autores, a Tenda do Telão e o espaço para autógrafos ocupam áreas próximas.
Também a data de realização da 8ª Flip deverá mudar por conta da Copa do Mundo da África do Sul, programada para ocorrer entre 11 de junho e 11 de julho de 2010. Por conta disso, a festa literária poderá deslocar-se excepcionalmente para a segunda quinzena de julho.
Jornal iTEIA - PE - 07/07/2009 - 12:31

segunda-feira, 6 de julho de 2009

MORTE & VIDA MICHAEL JACKSON

Luis Turiba

 

Que funeral qual nada!? O que veremos amanhã direto de Los Angeles, será a imortalização do Rei do Pop. Michael Jackson encantou-se, virou incenso sonoro, aspirina holywoodiana, produto midiático hipnótico. Tudo nele foi, é e será sempre espetaculoso. Sua vida foi um palco, sua morte um espetáculo. Imagine um sujeito que não teve ao longo de meio século de existência, a honra de conhecer, nem em vida nem na morte, pelo menos um tiquinho só, o que é ser um relés humano normal. 

Filho de um invocado lutador de boxer que tratou os filhos como cães vira-lata e sacos de pancada, para fugir à violência familiar ele, Michael, dedicou sua infância ao canto e ao encanto. Rapidinho se deslocou dos irmãos malinhas e construiu a trilha sonora de toda uma geração, o jeito de ser, cantar e dançar de uma planetária legião gay que assumiu sem nenhuma culpa seus trejeitos andróginos transcendentais. 

Hoje dá pra entender porque Michael nunca assumiu sua homossexualidade. Com um pai troglodita como Mister Boxer, resolveu ele comprar esposas e filhos. Assim como Fernando Pessoa, Michael foi assexuado na vida. Para gozar, comprava orgasmos com espermas brancos, loiro, de olhos azuis.  Até nas dívidas ele foi hiper-super-plus.  Dinheiro pra ele nunca foi problema, nem solução: era uma ilusão, um vendaval.

Também pudera; nasceu preto, morreu branco; cresceu astro, virou plástico. Compôs, cantou e dançou como nenhum outro astro da era pop. Nem Elvis Presley com seu rebolado rock and roll, nem os Beatles, com sua genialidade melódica, chegaram tão longe como ele. E para chegar aonde chegou,  ser o vitorioso que foi, se alimentava farmaceuticamente, vivia numa Disneylândia particular chamada Neverlander, dançava como um robô japonês, cantava como um Pavarotti de voz fina e afiada, colecionou crianças e fez desaparecer o nariz de negão por toquinho afilado a la Diana Ross.

Tive a sorte de acompanhar a gravação que ele fez no Pelourinho, com a banda do Oludum. Na época, a Bahia surtou. O antigo bairro onde escravos eram comprados foi cercado pelas sete portas. Fizeram o despacho pra Exu, rufaram todos os tambores dos Orixás e quando ele apareceu, de camiseta rasgada, foi um delírio só e até os PMs escalaram para a segurança começaram a dançar pra trás, levantando um pezinho enquanto o outro se arrastava pelo chão.

De lá, Michael veio ao Rio, subiu o Dona Marta. O diretor Spike Lee negociou com Marcinho Vapor o clip no morro e ele cantou e dançou na laje que hoje está lá, eternizada pelo Rei do Pop.   

  


domingo, 5 de julho de 2009

COMO FAZER UM SAMBA ENREDO PARA BRASÍLIA

Luis Turiba

"Oh JK Oh JK
A Beija-Flor hoje vem te iluminar
Como pode um peixe-vivo
Viver fora do Lago Paranoá"

Tinha eu 14 anos quando me apaixonei pelo samba. Cresci na Rua São Francisco Xavier, quase em frente ao viaduto que dá na entrada do Buraco Quente, a principal do morro da Mangueira, no Rio. Naquele tempo era tudo tranqüilo na favela. Ninguém ficava no caminho empunhando uma AR15 carregada de intenções e gestos.

O primeiro samba enredo que aprendi na quadra da Mangueira foi "Ode a Monteiro Lobato", acho que em 67. Era assim o refrão: "e assim, nesse cenário de real valor, esse mundo encantado, que Monteiro Lobato criou."


(Foto com Selmynha Sorriso, Porta-Bandeira da Beija-Flor)

Naquela época, cantávamos prazerosamente o samba do "Crioulo Doido" composto por Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta. Foi um sucesso na época, sacaneando com os compositores do morro, os crioulos doidos que misturavam tudo. "Foi em Diamantina, onde nasceu JK- e a princesa Leopoldina, arresolveu se casar – Mas Chica da Silva, tinha outro pretendente – e obrigou a princesa, a se casar com Tiradentes." História zero, rima melódica mil. É assim que se faz um samba enredo. Com emoção e levada. Ele precisa levantar a Sapucaí, minha gente!

Afinal, um desfile não é o que podemos chamar "uma aula de história", mas sim uma interpretação fantasiosa e carnavalesca de um fato histórico. Ou seja: um vale-tudo com plumas, paetês, rebolados, paradinhas, viradas de bateria, etc.
A Beija-Flor de Nilópolis irá desfilar no carnaval de 2010 "Brilhante ao Sol do Novo Mundo, Brasília, do sonho à realidade, a Capital da Esperança." Irá contar e cantar para mais de um milhão de pessoas do mundo inteiro a fantástica história de Brasília ao longo de seus 50 anos de existência. Será um delírio.
Os carnavalescos Alexandre Louzada, Bira, Laíla e Fran Sérgio optaram por um desfile fantástico, onde a pré-história espiritual e brasileira da capital será mostrada exaustivamente. Entram na dança o sonho de Dom Bosco, o sacerdote italiano que sonhou em meados de 1800 com "uma terra prometida" onde iria "jorrar leite e mel". A belíssima lenda do índios Goyas, onde Jaci se transforma em lua cheia e chorar por não poder amar o guerreiro Paranoá. Dessa tristeza nasce um grande lago. E tem os Bandeirantes atrás do ouro e pedras preciosas. O patriarca José do Patrocínio que coloca o nome Brasília na Constituição republicana. O faraó Akenaton e sua semelhança com JK. Os candangos, os calangos, a esquina das culturas, a Catedral, Oscar, Athos, Lúcio Costa, Renato Russo.
A sinopse tem três páginas de delírios baseados em pesquisas acadêmicas e in loco.
Incorporei o "crioulo doido" e resolvi fazer meu samba também. Estamos, o músico Paulo Djorge e eu, trabalhando firme, diariamente, há duas semanas. O samba está ficando redondinho. O cavaquinista Tito, do Doraroda, veio dar uma força. Estamos construindo palavra por palavra, rima por rima, nota por nota. Queremos cantar bem a nossa cidade. Se vai ganhar ou não, é outra conversa.
As instruções do samba foram dados pelo histórico carnavalesco Laíla, diretor de Harmonia, numa teleconferência que ligou os sambistas do Rio com os de Brasília, quando a sinopse (publicada no blogdoturiba) foi distribuída simultaneamente. Não mais de 38 versos, melódico e ritmado, sustentando uma levada de 145 bit, poético mas com fácil memorização.
Estamos ralando para não fazer um "boi-com-abóbora", que é o samba qualquer nota feito nas coxas. Afinal, é dura a vida de "crioulo doido".


REYNALDO JARDIM LANÇA "SANGRADAS ESCRITURAS"


Um mergulho no universo do fantástico

A presença do maravilhoso marca os poemas mais significantes de "Sangradas Escrituras", a quase obras completa do poeta Reynaldo Jardim. São textos ordenadamente elaborados, com metáforas inusitadas e estruturas construídas com rigor. Poemas de média metragem, alguns segmentados em estâncias mais longas com autonomia suficiente para serem lidos e compreendidos isoladamente. É o caso da parabíblico A Besta, uma leitura audaciosa da figura central do Apocalipse. O mesmo acontece com o poema que abre o Volume 1; Paixão Segundo Barrabás, onde esse personagem crucial na trajetória de Cristo, atravessa os séculos e vive a tormenta do arrependimento, envolto no tumulto cosmogônico.
Fechando o volume "Retaguarda" Reynaldo Jardim inseriu um poema escrito ainda este ano. Nele o alexandrino é revitalizado com versos onde se nota a presença rara de uma pontuação praticamente abolida nos textos contemporâneos em prosa ou verso: o ponto e vírgula. E mostra que o que faz de um poema uma epopéia não é sua extensão, mas o tensionamento emocional e a aventura, não necessariamente histórica, mas o modo como a intensidade temática é desenvolvida. Trata-se da Caótica, epopéia terminal onde se exibe os estertores não só do planeta Terra, mas de todo o Universo.

Sangradas Escrituras, 2 Volumes, 1500 páginas
Geração Editorial

quinta-feira, 2 de julho de 2009

PIONEIROS FARÃO PARTE DA COMISSÃO DOS 50 ANOS


O empresário Orlando Taurisano, que chegou em Brasília em 1958 para construir a nova capital, fará parte da Comissão dos 50 anos de Brasília. Outros pioneiros, como o médico Ernesto Silva, também serão convidados. Taurisano é presidente da Fundação Athos Bulcão.
O anúncio foi feito pelo vice-governador Paulo Octávio hoje (2.07) durante o ato de instalação da pedra fundamental de onde será construída a sede da Fundação, localizada ao lado da Funarte, atrás da Torre de Televisão. O projeto da sede é do arquiteto Lelé, que construiu o Hospital Sarah.
A comissão terá 50 participantes entre personalidades, artistas, empresários e produtores, além de membro do GDF, e será instalada no dia 12 de setembro, data de aniversário de nascimento de Juscelino Kubitschek.
Paulo Octávio voltou a afirmar que as comemorações do cinquentenário farão com a capital "respire estética". Até o próximo dia 21 de Abril de 2010 serão inagurada a futura sede do Clube do Choro, terminado o Centro de Convenções, reformulada a Feira da Torre.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

OS 50 ANOS DE BRASÍLIA É MEU, É SEU, DE TODOS E ATÉ DO PAUL MCCARTNEY

Luis Turiba
Preparem-se! Até a Lei de Silêncio, muito respeitada na cidade, será suspensa por 10 dias para a festa não ser interrompida

A idéia é essa mesmo. Você, brasiliense, também pode ser o Paul McCartney do cinqüentenário de Brasília. Faça você mesmo sua comemoração. Crie, invente, se apresente. Basta querer. Brasília é de todos nós.

Essa é uma idéia que começa a ganhar corpo entre instituições culturais de Brasília para a grande festa dos 50 anos da cidade, que acontecerá 21 de abril de 2010. A proposta veio do Fórum de Cultura e foi endoçada pela secretaria de Cultura.

A proposta

O vice-governador Paulo Octávio quer colocar dois milhões de pessoas na Esplanada dos Ministérios, batendo todos os recordes. Para isso, deve trazer, junto com outros empresários do showbusiness nacional, o ex-Beatles Paul McCartney para a apresentação de aniversário num hiperpalco montada em frente ao Congresso Nacional.

Mas a idéia dos fazedores de cultura do DF é que a festa comece mesmo no dia 10 de abril e se prolongue por dez dias seguidos, até o gran-finale no 21 de abril. Será a "Virada Cultural" brasiliense.

Todos os entes culturais da capital – SESC, SESI, CCBB, Caixa Econômica, UnB, Sebrae, Administrações Regionais, Fecomércio, Fibra, embaixadas, grupos culturais – serão convidados a montar um calendário comum para a "virada" dos 10 dias que antecederão ao 21 de Abril de 2010.

Brasília será ocupada culturalmente. Os Sindicatos dos Bares, dos Hotéis, dos Promotores de Evento serão convidados a montar festivais gastronômicos, promoções turísticas, festivais em todas as cidades do DF.

Nesta época, todos os monumentos históricos devem ocupados com programações diversas, todos os bares e restaurantes promoverão encontros, lançamentos, exposições, etc.

No início deste mês, o assunto foi amplamente debatido na secretaria de Cultura com representantes da sociedade cultural brasiliense. Estavam presente o secretário-adjunto Beto Sales, o ex-ministro Roberto Brant, representando o governador Arruda; Beatriz Sales, da UnB; e Alexandra Capone e Day Hansen, ambas do Fórum de Cultura do DF.

"Vamos fazer uma festa onde a sociedade participe. Além do calendário coletivo, temos de pensar numa ação ecologicamente correta, com compensação de carbono e projeto de acessibilidade", afirmou o secretário-adjunto de Cultura Beto Sales.